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Guatemala: Lago Atitlán, Antigua e seus vulcões

Nossa passagem pela Guatemala e El Salvador foram bem rápidas, por motivos como a chuva, as ondas, preços X qualidade dos lugares e acrescenta aí que ambos são beeem pequenos!! Para nós que saímos do México, onde viajávamos entre 2h e 4h e não saíamos do estado de Oaxaca, nos percebemos cruzando quase todo um país nesse mesmo tempo de estrada, apenas seguindo um pouco mais a frente, em busca de um lugar que curtíssemos mais, e bum! Fronteira. Quase assim. Novo ritmo à nossa viagem.

Lago Atitlán

Saímos em direção a Guatemala cheios de energia e loucos para ir para as montanhas, encontrar com o saudoso friozinho, se aconchegar em lençois e cafés, e curtir uma energia diferente em paisagens exuberantes, que alguns amigos haviam nos relatado. Nosso primeiro destino foi o Lago Atitlán, que é um lago imenso rodeados por três vulcões, chamados Vulcão San Pedro, Vulcão Atitlan, e Vulcão Toliman. O Lago Atitlán se formou da erupção de um vulcão há muitos e muito anos atrás, tipo 85000 anos, uma enoooorme erupção que inclusive li em um site ter jogado pedras até o Panamá (não duvido) e em sua cratera se formou o lago, com essa paisagem linda e peculiar nas montanhas. É considerado por muitos o lago mais bonito do mundo. Ele é cercado de pequenos vilarejos, cada um com uma característica própria, e você pode conhecê-los cruzando o lago de barco, que é a forma mais fácil e prática de explorar o local.

Linda vista do Lago Atitlán de San Marcos la Laguna
Curtindo um dos poucos momentos de sol em nossa estada na Guatemala

 

San Marcos e Panajachel

Nós ficamos em San Marcos la Laguna, que é um dos menores vilarejos e famoso pela sua energia, pela água ainda aparentemente limpa (sim, o lago está poluído e aconselham não se banhar nas suas águas…triste) e pela tranquilidade. As pessoas que vão a San Marcos normalmente buscam algum retiro, meditar, fazer yoga e trilhas na montanhas. Escolhi passar meu aniversário ali, para receber essa energia tão famosa pela sua força e positividde. Me presenteei com uma yoga de manhã cedo, com vista para o lago e os vulcões, antes da chuva começar, e realmente junto com todo carinho recebido de amigos e familiares, transformou um dia de chuva num hostel fedorento em um dia que meu sorriso não saía do rosto. Acho que é poderoso esse lago! Ficamos 2 dias em San Marcos e ganhamos uma manhã de sol para apreciar a beleza estonteante do lugar. É realmente incrível! Como a chuva não parava, no meu aniversário mesmo – eu queria trocar de hostel para um menos fedorento num preço ‘Carreterístico’ – fomos conhecer Panajachel, que é a maior cidade que circunda o lago. Pana, como é chamada, serve de base para muitos exploradores do local porque possui mais opções de hotéis, restaurantes, etc. Já é uma cidade estruturada. Toda a área já é bem turistica, tudo já tem sua inflação ” para gringo”, mas não chega a ser caro. Para nós foi um pouco, porque comparamos aos preços que estávamos acostumados no México, mas não é nada extremo e vale MUITO a pena conhecer! Nossa experiencia em Pana foi debaixo de chuva intensa e acabamos não conhecendo outras vilas nem cruzando o lago de barco. Exploramos a pé o que podemos em Pana e San Marcos, a chuva não colaborou, mas mesmo assim gostamos bastante de San marcos, já de pana, nada de mais… comparando seria nota 10 San Marcos e nota 5 Pana, isso porque a gente prefere lugares pequenos e menos turísticos, e também porque a costa do lago em Pana está bem poluida e feia.. Muito esgoto e lixo, o que não a torna muito convidativa. Mas imagina uma estada com tempo bom para os hikings e para explorar outros pueblos? Dizem que San Pedro é lindo, super famoso entre os gringos por ser um lugar de festa e mais agitos! Não conhecemos, mas fica a dica!
Como a chuva seguia intensa, decidimos não ir até Semuc Champey, outro destino famoso tanto pela beleza quanto pela dificuldade de se chegar até lá. Ficará para uma próxima… Mas se forem a Guatemala, pesquisem esse lugar,e separem uns 3 dias para a visita -nós ficamos só na vontade.

Tuk Tua em Panajachel

Chichicastenango e um pouco da cultura local

Seguimos viagem para Ciudad Antígua, passando antes por Chichicastenango, cidade famosa pelo seu grande mercado aos domingos, considerado o maior mercado de rua da América Central. E era domingo!! Fomos conhecer e o dito cujo, e realmente é imenso! Um mercado de rua que parece cobrir metade da cidade. Vendem de tudo, e a impressão que tivemos é que o artesanato vendido em outras cidades é comprado ali pelos locais para ser revendido, parecia tudo venda à varejo. O artesanato é lindo demais na Guatemala. Muita cor, muita textura, bordados, muita mistura de materiais. Eu amei! Aproveito para acrescentar que as mulheres locais ainda se vestem com os trajes típicos, que é uma blusa com manga curta, uma saia até os joelhos e um cinto largo bem na citura por cima de tudo. Tudo bem colorido e cheio de bordado!! Um charme. Ver as menininhas bem pequeninas com este traje é uma graça! Mesmo não tendo visto homens com trajes típicos, é muito bacana ver essa cultura viva nas ruas. Parece que cada cor remete a um povo e isso serve como uma identidade. Na Guatemala, cada povo tem sua lingua própria, então eles todos falam seu dialeto local e espanhol, todos poliglotas!E acredito que falam também os dialetos dos povos vizinhos, já que é tudo tão perto. Entre eles, só lingua local, que nós não compreendemos nada.

Dia de feira em Chichicastenango
Pelas ruelas de Chichicastenango e seu mercado de rua

 

Ciudad Antigua

La Antígua foi um lindo suspiro depois da confusão do mercado e da “urbanidade” de Panajachel. Esta cidade é a parte antiga da Cidade da Guatemala. Em 1541 a cidade foi inundada com lama e lodo que transbordaram do Vulcan del Agua que a circunda, depois de uma tormenta seguida de um terremoto. Apesar de ter uma história triste de lutas e tragédias, a cidade é puro charme, muito bonita, limpa e com uma energia boa. Adoramos!! Ali encontramos um amigo que conhecemos na Baja Califórnia e nos juntamos a ele no Hostel Banana Azul, onde fomos muito bem recebidos pelo gerente Cristian, que conseguiu um descontão no estacionamento logo em frente, facilitando um bocado nosso dia-dia. Reencontramos também outro casal de amigos, Donna e Okan, e seu filho fofo Indigo, que acaba de fazer 4 aninhos!!!.Foi tão bom reencontrá-los!! Pena que foi um encontro rápido, mas valeu cada segundo, mesmo estando exaustos do hiking que haviamos feito naquele dia. Os dois são pessoas muito queridas que conhecemos em Guanajuato e também estão indo até a Patagônia. Esses dois sempre nos presenteiam com carinho, acolhimento e uma tranquilidade que acredito que só depois de se tornarem “pais” as pessoas adquirem. Ou não. Mas eles tem aquela tranquilidade de “tudo esta bem” que sempre é tão boa de cruzar por aí.

Antígua vista de cima, o Vulcan del Água ao fundo encoberto pelas nuvens
Antígua é uma bela cidade colonial com ruas de pedras

O ápice da Guatemala – hiking no Vulcão Acatenango

Nosso ponto máximo na Guatemala, literalmente, foi o hiking no vulcão Acatenango, onde chegamos a 3976m de altitude. Mas essa história merece um post inteiro só pra ela. Então, se quiser saber um pouco mais dessa aventura, só clicar aqui! Partimos da Guatemala doloridos e em extase, no dia seguinte ao hiking… Foi uma despedida em grande estilo.

 

 

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    2 Responses

  1. Que viagem !!!! Me sinto conhecendo esses lugares lindos…. com certeza voces conseguem enxergar tudo o que existe de melhor em cada parada…. Um privilegio poder acompanhar…. Sigam felizes !!!

    1. Coisa boa tuas palavras Marina!! Seguimos mais felizes com elas! Muito obrigado ?

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